Pesquisa identifica cenários para Curitiba após pandemia – CBN Curitiba

Por Francielly Azevedo, CBN Curitiba.
Publicado em: CBN Curitiba.

Foto: AEN.

Você já pensou como será Curitiba quando a pandemia do novo coronavírus acabar? Uma pesquisa quer ajudar a responder essa pergunta e construir um prognóstico dos possíveis cenários na capital paranaense.

Para 70% dos curitibanos, a economia será a área mais afetada quando a pandemia do novo coronavírus passar. Os dados fazem parte de um levantamento online do Instituto Sivis, em parceria com o Programa Cidade Modelo, que quer identificar os possíveis cenários da capital paranaense após a crise sanitária.

Entre os dados preliminares coletados, destacam-se a forte preocupação com os impactos econômicos, sobretudo na geração de renda dos mais vulneráveis. Jamil Assis, Relações Institucionais do Instituto SIVIS, destaca que o maior problema citado é o desemprego, 84% acham improvável ou pouco provável que haja aumento das vagas nos próximos meses.

Em relação à saúde, para 83% dos que responderam ao questionário, Curitiba poderá ter um colapso no sistema de saúde.  

Além disso, os curitibanos apontam que a cultura de solidariedade e colaboração da população tem se sobressaído em relação às políticas públicas. Quase 52% notaram iniciativas dos próprios moradores para amenizar os efeitos da pandemia; enquanto que apenas 9,3% relataram ter visto assistência do governo estadual, 15,1% da prefeitura e 18,2% do governo federal.

Quando perguntados sobre qual é o cenário mais desejável, 34,9% assinalaram a cura da Covid-19 como melhor notícia, enquanto 29,51% consideram que o mais desejável é a diminuição no número de casos e, consequentemente, fim do isolamento social, enquanto 22,3% desejam o aumento das vagas de emprego.

A preocupação também oscila com a faixa etária: os mais velhos tendem a ver o desemprego como maior problema da pandemia, enquanto entre os mais jovens prevalece a apreensão com a saúde mental.

Embora as perspectivas sejam negativas, a proposta da pesquisa, conforme Assis, é ter dados confiáveis para embasar planos de ação e minimizar efeitos pós-pandemia.

A metodologia de cenários possíveis é recomendada para situações de crise e incerteza. O levantamento leva em consideração três etapas de coleta de dados. Os resultados serão anunciados no início de julho.

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